Sabe
colega,
No
mês passado que vem
Eu
passeava montado num
Grande
e lindo avião
Em
grande velocidade
E,
em poucos meses
Cruzei
a cidade.
Com
meu capacete
Pra
não ser multado
Chicoteando
com minhas esporas o avião
Para
pouco depois,
Submergir
na rodoviária
e
descer os milhões de passageiros: EU
Depois
dessa movimentada
Aventura
tão monótona
Sob
o olhar penetrante de um cego
Que
a tudo via
Um
mudo disse apontado para o surdo
Que
a tudo ouvia:
“Nada
como um dia escuro
Para
clarear uma noite de sol como esta”.
E
o surdo disse apontando para mim:
“Pena
que esse maluco é louco”.
Fiquei
com tanta raiva
Que
sai rindo e cantando por aí.
Pude
até admirar o vôo das vacas em pleno ar
Aí,
montei num pardal...
E
cavalguei pela ferrovia
Aterrissando
no porto.
E,
ainda por cima
Me
chamam de louco, PODE?!?!
(Rodrigues, Deodato in Meu Pequeno Livro de Poemas)
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